quarta-feira, 4 de novembro de 2020

PRÍCÍPIOS PARA SER UM GESTOR PÚBLICO ( parte 2)

 

                                                                                                                                 (Gênesis 39: 1 a 6)

No primeiro texto ficou evidente que José era um homem cujo coração era íntegro, reto diante de Deus e dos Homens. E mesmo que seus irmãos e até nós não entendamos de imediato, foi seu coração reto e íntegro que o habilitou para se tornar um gestor público eficiente e suficiente para toda uma nação e povos ao redor conhecido. Estamos falando aqui de um dos maiores impérios da sociedade antiga. Portanto o primeiro princípio para ser um Gestor Público sério, honrado e que não se corrompe está no seu coração, parte de dentro para fora, não é o que ele faz ou o que ele pode fazer, mas quem ele é como seu coração e sua mente foi forjada. Quando o coração é reto, íntegro, não há desculpas e nem razão para dizer que o sistema que corrompe, que estraga, que influencia.

               Mas quero chamar a atenção para o segundo princípio para um Gestor Público sério e competente. José tinha todos os motivos para governar de forma errada, amargurada, vingativa, oportunista, um governo de vingança e de vaidade, mas não ele escolheu ser e fazer diferente. José após ser vendido como escravo ele foi parar na casa de Potifar. Ali, ele mesmo sendo escravo, com o passar do tempo, ficou incumbido de cuidar de todas as riquezas e propriedades do seu Senhor. Até o que o Senhor comia vinha das mãos de Jose. Ele havia sido elevado mesmo escravo a um administrador. Seu Senhor confiava nele dando-lhe a administração de tudo. Quando o coração está certo a quem ele serve, a quem ele deve honrar, glorificar não há convite nem insinuações que o corrompa. Jose se viu em uma enrascada, a mulher de seu senhor desejava-o queria que ele fosse seu amante, traísse seu senhor, o desonrasse, mas Jose se manteve firme, fugiu não aceitou não se corrompeu nem se deixou levar pelo poder que a ele havia sido concedido. O Preço desta escolha?! Foi acusado, preso jogado na masmorra do Faraó para ser esquecido desmemoriado (aqui me refiro a apagar da mente das pessoas a memória de José e quem ele foi até aqui). Mas ele não abriu mão de quem ele era e qual o propósito da vida dele. Servir o povo no tempo certo sem se vender, corromper sem falcatruas ou manipulações.

               Assim acredito que precisa ser um Gestor Público, não existe essa de que os fins justificam os meios, de que o certo se corrompe por causa de poder ou política. Quando se está firmando e entendido sobre quem você é a quem você serve e a quem você precisa honrar em tudo que você faz e é, não haverá convites maliciosos, conchavos, truques, maquiagem que o levará a fazer o que é errado. O Certo sempre será o certo e a honra sempre será imaculada.

               José é um dos Gestores que precisamos estudar e entender se desejarmos fazer uma administração correta, verdadeira, que serve ao invés de ser servido e que faz toda a diferença. Pense nisso. Precisamos de homens e mulheres com o perfil de José.  O resultado, no último capítulo você verá o que nos tornamos quando não negociamos nossos princípios e valores.

 

Continua....

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Este espaço visa receber comentários e dúvidas sobre os assuntos propostos neste blog, podendo ou não ser respondido.